As vezes eu sou apenas uma caminhante que vende sonhos para os passantes..
Para aqueles que leram "O vendedor de Sonhos de Augusto Cury" essa citação é bem familiar, pois conta a história de um caminhante que contava sonhos de uma nova sociedade, para todos os passantes que de sua vida se aproximavam.
Me identifico muito com isso, as vezes eu acredito nesta caminhada, nesses caminhos sem placas e sem setas apontando a direção ou apontando direção nenhuma. Onde os teus pensamentos e ideiais te levam pelo mundo, para vender e distribuir seus sonhos e assim gerar novas realidades.
Sonho mesmo em um dia vender sonhos por aí, e andar por nossos dias, como uma caminhante, que aprende com cada passo, e que após os tombos que a vida nos dá, volta sempre mais forte.
Como diz uma amiga, aprendi com a primavera a me deixar cortar, para poder voltar sempre inteira.
Mas um dia desses, eu coloco a mochila nas costas, e saio por estes caminhos incertos, e quem sabe eu chegue em lugar algúm, e por onde eu passe, seja chamada de uma vira mundo. E assim vou caminhando, correndo e crescendo...
Porque o mundo não tem fronteiras para aqueles que acreditam nos sonhos, na imaginação, na fantasia...
É preciso que sejamos mais livres, mais leves, mais soltos, e que tenhamos menos medo para sair na contra mão da sociedade "organizada" que vivemos.
Que tal desorganizar um pouco deste mundo, e distribuir alegria e levesa, para aqueles que cruzam nossas vidas e constróem nossos dias..
Vamos vender a beleza e o encantamento dos sonhos...
Que se perderam em meio a evolução tecnológica e o capitalismo selvagem..
Sonhar é sair pela janela da liberdade, é vaguear pelos caminhos proibidos ou não.
É, sem ter um rumo qualquer, ter um alvo a perseguir: a felicidade.
É, sem ter um rumo qualquer, ter um alvo a perseguir: a felicidade.
